sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

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Papa destaca testemunho da família na defesa da vida

À Academia para a Vida

Santo Padre destaca na mensagem o valor da vida e a necessidade de acolhê-la mesmo quando ela é frágil
Jéssica Marçal
Da Redação
Papa destaca testemunho da família na defesa da vidaO Papa Francisco enviou uma mensagem à Pontifícia Academia para a Vida por ocasião dos 20 anos de sua instituição.
Francisco recorda a tarefa específica da Academia, expressa no Motu Proprio “Vitae mysterium”, com o qual foi instituída. Ele destaca, então, que o organismo busca fazer com que os homens de boa vontade saibam que ciência e técnica, colocadas a serviço da pessoa humana e seus direitos fundamentais, contribuem para o bem integral da pessoa.
Sobre o tema que a Pontifícia Academia discutiu nesses dias – “Envelhecimento e incapacidade” –, o Santo Padre destacou sua atualidade e disse que é uma questão que está no coração da Igreja. Ele citou novamente a problemática da “cultura do descartável”, em que há um domínio tirânico que exclui idosos, doentes, pessoas fragilizadas.
“Na base das discriminações e das exclusões há uma questão antropológica: quanto vale o homem e sobre o que se baseia o seu valor. A saúde é, sem dúvida, um valor importante, mas não determina o valor da pessoa. (…) A falta de saúde e uma deficiência nunca são uma boa razão para excluir ou, pior ainda, para eliminar uma pessoa; e a mais grave privação que a pessoa idosa sofre não é o enfraquecimento do organismo e a deficiência a que pode estar associada, mas o abandono, a exclusão, a privação de amor.”
No caminho oposto a essa exclusão está a família, definida por Francisco como mestre de acolhimento e solidariedade. “A família ensina a não cair no individualismo e a equilibrar o ‘eu’ com o ‘nós’”, disse o Papa, destacando como é essencial o testemunho da família para reafirmar a importância da pessoa idosa como sujeito de uma comunidade e que tem a sua missão a cumprir.
Para Francisco, uma sociedade é verdadeiramente acolhedora no que diz respeito à vida quando reconhece que essa é preciosa também na velhice, na deficiência, na doença grave e até mesmo quando está terminando.
“Abençoo o trabalho da Academia para a Vida, muitas vezes, cansativo, porque requer ir contracorrente, sempre precioso, porque está atento a combinar rigor científico e respeito pela pessoa humana”.

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